quinta-feira, 1 de maio de 2014
salmo 39
"eu disse:
guardarei os meus caminhos para nao delinquir com a minha lingua:
enfrearei a minha boca enquanto o impio estiver diante de mim.
com o silencio fiquei como mudo;
calava-me mesmo acerca do bem,
mas a minha dor se agravou.
incendeu-se dentro de mim o meu coração;
enquanto eu meditava se acendeu um fogo:
entao falei com a minha lingua.
disse:
faze-me conhecer, senhor, o meu fim,
e a medida dos meus dias qual é,
para que eu sinta quanto sou fragil.
eis que fizeste os meus dias como a palmos;
o tempo da minha vida eh como nada diante de ti;
na verdade, todo homem, por mais firme que esteja,
eh totalmente vaidade.
na verdade, todo homem anda como uma sombra;
na verdade, em vao se inquietam:
amontoam riquezas, e nao sabem quem as levarah.
agora, pois, senhor, que espero eu?
a minha esperança estah em ti.
livra-me de todas as minhas transgressoes;
nao me faças o oprobrio dos loucos.
emudeci;
nao abro a minha boca,
porquanto tu o fizeste.
tira de sobre mim a tua praga;
estou desfalecido pelo golpe da tua mao.
se com repreensoes castigas alguem,
por causa da iniquidade,
logo destrois, como traça, a sua beleza:
de sorte que todo homem eh vaidade.
ouve, senhor, a minha oraçao,
e inclina os teus ouvidos ao meu clamor;
nao te cales perante as minhas lagrimas,
porque sou para contigo como um estranho,
e peregrino como todos os meus pais.
poupa-me, ateh que tome alento,
antes que me vah,
e nao seja mais."
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