terça-feira, 26 de agosto de 2014
- canalha, senhor!. -
a graça em mim nao convence,
nao ha evidencia de vitoria,
cresço sob uma casca vil, desdenhada.
nao me ofende o julgamento,
nao defendo o meu nome!,
mas ha dignidade que devo esperar?
sou previsto, sem novidade,
salvo por milagre invisivel,
sem credito - intimo demais!.
o trabalho dignifica?
depois de quanta conveniencia,
escravizado a que, por quanto dinheiro?
eh soh minha a certeza,
e ela nao brilha,
nao desdiz rotulos antigos,
nao impede os novos.
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